Suplementação

Vitamina D – Qual a sua importância e como evitar o seu défice

A vitamina D proveniente da exposição solar, alimentos ou suplementos apenas se torna biologicamente ativa após passagem pelo fígado e rins. Na sua forma ativa, atua como hormona, funcionando, tal como outras hormonas, como mensageiro químico responsável pela regulação de determinadas funções no organismo.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D?


Tradicionalmente, a vitamina D está associada ao balanço do cálcio e saúde óssea. Assim, uma vez metabolizada nos rins, a forma ativa, atua em vários processos:

  • Mobilização de cálcio e fósforo para o tecido ósseo;
  • Contribui para níveis normais de cálcio no sangue;
  • O aumento da absorção de cálcio e fósforo, que atuam na tiróide e paratiróide, tendo um importante papel na
  • função nervosa e imunitária.

QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA O DÉFICE DE VITAMINA D?


Os fatores de risco para o défice são:

  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Doenças renais e hepáticas;
  • Bebés e idosos, especialmente aqueles com baixa exposição à luz solar;
  • Bebés prematuros e bebés com baixo peso, pois as funções hepáticas e renais podem ser inadequadas para um metabolismo ótimo da vitamina D.

COMO EVITAR O DÉFICE DE VITAMINA D? EM QUE SITUAÇÕES DEVE SER CONSIDERADA A SUPLEMENTAÇÃO?


A forma de vitamina D com maior absorção, ou seja, com maior biodisponibilidade, é a vitamina D3, ou colecalciferol. Normalmente a ingestão de ovos e peixes gordos (ex.: sardinha e salmão) são boas fontes animais desta vitamina.

Por outro lado, os vegetais são pobres em vitamina D, sendo que os vegetais de folha verde são os mais ricos.

De acordo com a DGS, a suplementação vitamínica D deve ser prescrita nas seguintes situações:

  • Nas crianças saudáveis até aos 12 meses de vida, independentemente do seu tipo de alimentação, na dose de 400 UI (10 µg)/ dia;
  • Em adultos com deficiência documentada de vitamina D, num aporte dietético de 600 UI por dia para adultos e idosos até aos 70 anos e de 800 UI por dia para os idosos com 70 ou mais anos;
  • Em situação de maior gravidade clínica (ex. fratura, osteoporose) pode ser considerada a prescrição de doses de 1000 – 2 000 UI por dia.
  • Quando a concentração plasmática, medida em laboratório está abaixo dos valores normais.

Ainda segundo a DGS, a insuficiência de vitamina D deve ser definida como uma concentração plasmática:

  • Com os valores entre 30-50 nmol/L ou 12-20 ng/mL em idade pediátrica;
  • Com os valores entre 50-75 nmol/L ou 20-30 ng/mL no adulto.A dose máxima diária deve ser 4 000 UI por dia, devido ao risco de efeitos secundários.

PORQUÊ A NECESSIDADE DE SUPLEMENTAR?


Com o aumento do conhecimento acerca dos perigos do sol, com os riscos inerentes aos escaldões e dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta na nossa pele, existe a possibilidade de ocorrerem consequências ao nível da absorção de vitamina D.

No entanto, é indispensável o uso de protetor solar diariamente, chapéus e roupa com o objetivo de nos protegermos do sol, pois sobrepõe-se pelos riscos já conhecidos inerentes à ação prejudicial dos raios UVA e UVB.

Portanto, embora este défice seja cada vez mais comum na sociedade (seja pela proteção solar adequada, seja pelas fontes alimentares de vitamina D que são escassas), a suplementação desta vitamina poderá ser essencial em variadas situações. Ainda que esta deva ser doseada por recomendação médica para ser tomada a decisão de qual o suplemento e dosagem mais indicados.

Veja também:

Protetor solar – Guia para escolher o melhor para a sua pele

Qual o Suplemento de Magnésio mais eficaz?

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Publicado por
Cátia Rocha

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